Homenagem ao dia do sexo!
(drama sexual em onze estrofes e um ato... solitário)
Vou contar a
minha história
Desde pequeno
é assim
Meus amigos
saem com todas
Não sobra nada
pra mim.
Eta vida danada
Uns tem muito,
eu nenhum
Sempre que a
coisa aperta
É no cinco
contra um
Nessa vida de
pobre
Não vejo uma
solução
Puta bonita é
cara
Baranga não da
tesão
Preta, loira
ou morena
Não faço muita
questão
Só não quero
passar noites
Curtindo
masturbação
Quando chego
numa roda
Começa a
alopração:
“Nunca vi um
analista
Ter tanto calo
na mão.”
Você está
enganado
Se acha que eu
me abalo
De ver todos
os meus filhos
Escorrendo
pelo ralo
Passo as
noites em claro
Só, vendo
televisão
Rala e rola de
tudo
E eu, me acabo
na mão
Rezar, eu não
consigo
Veja que coisa
idiota
Descobri que a
mão direita
Tem ciúmes da
canhota
Já estou me
acostumando
De ficar
tocando bronha
Mais vale ter
mão ativa
Do que bunda
sem vergonha
Ontem, comprei
uma luva
Pra cobrir
minha mão
Pois se vejo
ela nua
Fico logo com
tesão
Acho que
chegou a hora
De assumir a
relação
Vou me
esquecer das mulheres
E casar com
minha mão.
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