(Para Will Cavagnolli e João Ubaldo Ribeiro)
Um imortal morre,
o despertador, não completa a chamada.
de quebra, o ônibus silencia.
Não há dor sem glória anterior,
não há palavras quando o palavrador se cala,
não há movimento quando o tempo precisa enlutar.
E o momento precisa purgar o passado,
se despojar do presente e contemplar o futuro.
Há dias, em que a fotografia das palavras
só pode se despir da perspectiva.
sexta-feira, 18 de julho de 2014
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