sábado, 12 de dezembro de 2009

Merda!

Estou estreando esse blog com esse post. Escrever é sempre um bom exercício para concatenar e divulgar idéias. Ler é primordial para a evolução de cada um. No mar de blogueiros no qual estou entrando, espero levar um pouco de bom humor aos assuntos cotidianos. Política, economia, esportes, religião e qualquer outro assunto que valha a pena comentar. Espero, ainda, e mais, não falar merda.
Aliás, a merda virou o assunto desta semana. Tudo por conta do nosso presidente que, em discurso no Maranhão, disse que “quer tirar o povo da merda”. Bastou! Parte da imprensa fez disso um cavalo de batalha alegando que o uso de um palavrão pelo presidente não seria correto etc etc etc.
Merda é palavrão? Desde quando? Entendo que as palavras de baixo calão são as usadas para ofender alguém. A palavra “merda” pode ser classificada, no máximo, como chula. E o uso dela pelo presidente não teve nenhum caráter ofensivo. A expressão “estar na merda” é corriqueira e usual, assim como suas variações (entrar na... sair da...).
Se muitos fazem e outros falam merdas, porque o presidente não pode dizer “merda”? Essa pegação no pé, por motivo fútil, evidencia o caráter de uma imprensa que fica procurando pêlo em ovo para atacar o governo, seja por pura oposição sistemática, seja por uns pontinhos a mais no IBOPE.
Enquanto isso, na capital paulista, uma (suposta) bomba da Usina de Traição causou (ou pelo menos, colaborou com) uma das maiores enchentes da cidade. Toneladas de melancias, vindas do CEAGESP, boiavam no mar que se tornou o Rio Pinheiros (e não é que as pessoas estavam levando-as para casa?!). Para sanar o problema, a prefeitura disse que iriam bombear a água para a represa Billings (que abastece a cidade). Detalhe: sem tratamento.
E agora, vamos beber à merda! Brindemos a escatologia. Levantem seus cálices de coliformes fecais. Prost! Salud!
Caetano Veloso, de quem eu gosto muito, mas, que também fala muita merda, tem uma música com esse nome. Nela, ele trata do meio teatral, dos bastidores, dos atores. “Merda”, no meio, é um voto de boa sorte. Nas estréias, antes de se abrirem as cortinas, o elenco deseja “merda” uns aos outros. Significa: “Força, cara! Vai dar tudo certo! Vai lá e arrebenta!”
Então, que cada um consuma a merda como lhe aprouver. Eu, aqui no meu canto, desejo muita merda para esse meu blog, que está estreando hoje. Merda!

6 comentários:

  1. Caro amigo,
    Como sempre nao me surpreendo contigo voce é uma pessoa munida de uma inteligencia notavel, capacidade de transmitir inigualavel além de ser extremamente apaixonante... a Merda infelizmente e o que temos..agora para tomar tbm...e na minha opinião a merda política, merda religiosa, merdas notáveis, mas que todos fazem questão fazer vistas grossas ao que esta exposto... é isso amigo...agora tenho a postura de fazer minha parte nao so perante a merda rsrsr, mas em respeito ao país em que vivo...bjos meu amor..Suzana Marques

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  2. Como pode uma pessoa ter como tema "merda" e ainda assim se sair super bem!?
    Só podia ser o Valter Klenk
    E viva a merda!
    Carol Almeida

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  3. Então...Da-lhe merdaaaa!! Para todos nós! Uma merdinha mais light pra mim por favor.

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  4. Tem casos que, merda é melhor que sorte

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  5. Merda merdinha, correndo sozinha. Que vale a vida se com ela não me abalo? A merda merdinha que corre sozinha direto pro esgoto. Eu ralo ralo e a vida me vira do avesso. E a merda, merdinha que corre sozinha, não pára por nada. Na vida, eu corro, na luta, sozinho. A merda, a merdinha, chegou no destino, não tá mais sozinha, agora a merdinha se junta com outras e a vida, dela e a nossa, virou o que é suave e lisinha.

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  6. Pronto, pronto agora eu não sou mais anônimo. Sou um merda identificável!
    Merda é merda, no bom e no mal sentido. Merda é mal quando estamos sentindo e merda é bom quando está saindo, afinal ninguém gosta de se sentir enfezado né?
    Activia neles!

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