Você
apareceu tão bonita,
tão
reluzente naquela árvore.
Era
uma manhã de sol
e
eu não tinha mais que 17.
Colhi
você e pus ao sol
esperando
pacientemente
que
secasse.
Triturei-a
e coloquei-a num coador
enquanto
a água fervia.
Bebi-a
sem açúcar nem adoçante
saboreando
sua essência amarga
enquanto
olhava distraidamente
a
fumaça do cigarro.
A
borra, joguei no lixo da cozinha.
Vez
ou outra,
ainda
sinto seu amargor em minha boca
e
temo ter sido displicente contigo.
Postagem recuperada do blog valterklenk.zip.net de 2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário