domingo, 17 de março de 2013

Tentando entender o Êxodo

Fui ler o Êxodo e tentar  entender alguns versículos:

Quando comprares um escravo hebreu, ele servirá seis anos; no sétimo sairá livre, sem pagar nada.
              Podemos ter escravos (Quando será que custa? Não estou a fim de trabalhar mais);
              Se ele for hebreu (judeu) será alforriado, compulsoriamente, no sétimo ano. (Acho que vou virar judeu!);

Se entrou sozinho, sozinho sairá; se tiver mulher, sua mulher partirá com ele.
              Se o escravo tiver filho de uma mulher dada pelo seu senhor ele não pode levá-los quando for libertado (Nem queria mesmo...);

Mas, se foi o seu senhor que lhe deu uma mulher, e esta deu à luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão propriedade do senhor, e ele partirá sozinho. Porém, se o escravo disser:  ‘Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos; não quero ser alforriado’ seu senhor o levará então diante de Deus e o fará aproximar-se do batente ou da ombreira da porta, e furar-lhe-á a orelha com uma sovela; desta sorte o escravo estará para sempre a seu serviço.
                O escravo tem o “direito” de abdicar da liberdade e ficar com sua mulher e filhos, desde que seja escravo para sempre (Não é o verdadeiro amor supremo?);
 
Se um homem tiver vendido sua filha para ser escrava, ela não sairá em liberdade nas mesmas condições que o escravo.
              Os pais podem vender as filhas como escravas. (Poxa, tenho duas! Acho que vou trocar de carro e comprar uma TV nova? Será que elas valem tanto?);
              Como já é de praxe, a mulher não tem os mesmos direitos dos homens (de onde será que tiraram isso? Nem imagino!);

Se desagradar ao seu senhor, que a havia destinado para si, ele a fará resgatar; mas não poderá vendê-la a estrangeiros depois de lhe ter sido infiel.
•       Se a destinar ao seu filho, tratá-la-á segundo o direito das filhas.
•       Pode-se dar a filha a um filho (Claro, o homem sempre manda!);

Se tomar outra mulher,não diminuirá nada à primeira, quanto à alimentação, aos vestidos e ao direito conjugal.
                O homem pode ter mais de uma mulher, mas não pode faltar à primeira (Tem que comparecer, meu filho!);

Se lhe recusar uma destas três coisas, ela poderá partir livre, gratuitamente, sem pagar nada.
              Se faltar algo à mulher ela pode ir embora sem pagar nada (E essa merda de estado laico que ainda nos obriga a pagar pensão...);

Aquele que ferir mortalmente um homem, será morto.
•         Se ferir um homem, será morto (Nova versão de Talião: olho por olhos!);

Porém, se nada premeditou, e Deus o fez cair em suas mãos, eu lhe fixarei um lugar onde possa refugiar-se.
              Se não houve premeditação, tem direito a um esconderijo (Hoje também é assim, pode-se esconder na prisão);

Mas, se alguém, por maldade, armar ciladas para matar o seu próximo, tirá-lo-ás até mesmo do meu altar, para matá-lo.
              Se o assassino armou uma cilada, pode matar o cidadão, mesmo que ele esteja na igreja (E se deus perdoar, pode ainda?);

Aquele que ferir seu pai ou sua mãe será morto.
•         (Viu, Suzane von Richthofen, que sorte viver sob um estado laico?)

Aquele que furtar um homem, e o tiver vendido, ou se este for encontrado em suas mãos, será morto.
              Se você sequestrar um homem e o vender será morto (Ahh! Não conta o final da novela...);

Quando, em uma contenda entre dois homens, um dos dois ferir o outro com uma pedra ou com o punho, sem matá-lo, mas o obrigar a ficar de cama aquele que feriu não será punido, se o outro se levantar e puder passear fora com seu bastão. Mas indenizá-lo-á pelo tempo que perdeu e os remédios que gastou.
              Brigou? Feriu? Vai ter que indenizar os dias parados! (será que vale para o futebol?)

Se um homem ferir seu escravo ou sua escrava com um bastão, de modo que ele morra sob sua mão, será punido. Se o escravo, porém, sobreviver um dia ou dois, não será punido, porque ele é propriedade do seu senhor.
              Se matarem seu escravo você pode matá-lo. Se o escravo sobreviver por pelo menos dois dias, o dono na pode assassinar o assassino, porque o escravo é seu (Hã! Não entendi! Repete!);

Repetindo: Se matarem seu escravo você pode matá-lo. Se o escravo sobreviver por pelo menos dois dias, o dono na pode assassinar o assassino, porque o escravo é seu.
            •              (Ah! Entendi. Não há explicação porque é uma palavra sagrada);

Bem, acho que dá muito trabalho ter escravos. Prefiro a lógica capitalista de pagar menos pelo trabalho do que ele realmente vale.

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