Quando comprares um escravo hebreu, ele servirá seis anos; no sétimo
sairá livre, sem pagar nada.
•
Podemos ter escravos (Quando será que custa? Não
estou a fim de trabalhar mais);
•
Se ele for hebreu (judeu) será alforriado,
compulsoriamente, no sétimo ano. (Acho que vou virar judeu!);
Se entrou sozinho, sozinho sairá; se tiver mulher, sua mulher partirá
com ele.
•
Se o escravo tiver filho de uma mulher dada pelo
seu senhor ele não pode levá-los quando for libertado (Nem queria mesmo...);
Mas, se foi o seu senhor que lhe deu uma mulher, e esta deu à luz
filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão propriedade do senhor, e ele
partirá sozinho. Porém, se o escravo disser:
‘Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos; não quero ser
alforriado’ seu senhor o levará então diante de Deus e o fará aproximar-se do
batente ou da ombreira da porta, e furar-lhe-á a orelha com uma sovela; desta
sorte o escravo estará para sempre a seu serviço.
•
O escravo tem o “direito” de abdicar da
liberdade e ficar com sua mulher e filhos, desde que seja escravo para sempre
(Não é o verdadeiro amor supremo?);
Se um homem tiver vendido sua filha para ser escrava, ela não sairá em
liberdade nas mesmas condições que o escravo.
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Os pais podem vender as filhas como escravas.
(Poxa, tenho duas! Acho que vou trocar de carro e comprar uma TV nova? Será que
elas valem tanto?);
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Como já é de praxe, a mulher não tem os mesmos
direitos dos homens (de onde será que tiraram isso? Nem imagino!);
Se desagradar ao seu senhor, que a havia destinado para si, ele a fará
resgatar; mas não poderá vendê-la a estrangeiros depois de lhe ter sido infiel.
• Se a destinar ao seu filho, tratá-la-á
segundo o direito das filhas.
• Pode-se dar a filha a um filho (Claro, o
homem sempre manda!);
Se tomar outra mulher,não diminuirá nada à primeira, quanto à
alimentação, aos vestidos e ao direito conjugal.
•
O homem pode ter mais de uma mulher, mas não
pode faltar à primeira (Tem que comparecer, meu filho!);
Se lhe recusar uma destas três coisas, ela poderá partir livre,
gratuitamente, sem pagar nada.
•
Se faltar algo à mulher ela pode ir embora sem
pagar nada (E essa merda de estado laico que ainda nos obriga a pagar
pensão...);
Aquele que ferir mortalmente um homem, será morto.
• Se ferir um homem, será morto (Nova
versão de Talião: olho por olhos!);
Porém, se nada premeditou, e Deus o fez cair em suas mãos, eu lhe
fixarei um lugar onde possa refugiar-se.
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Se não houve premeditação, tem direito a um
esconderijo (Hoje também é assim, pode-se esconder na prisão);
Mas, se alguém, por maldade, armar ciladas para matar o seu próximo,
tirá-lo-ás até mesmo do meu altar, para matá-lo.
•
Se o assassino armou uma cilada, pode matar o
cidadão, mesmo que ele esteja na igreja (E se deus perdoar, pode ainda?);
Aquele que ferir seu pai ou sua mãe será morto.
• (Viu, Suzane von Richthofen, que sorte
viver sob um estado laico?)
Aquele que furtar um homem, e o tiver vendido, ou se este for
encontrado em suas mãos, será morto.
•
Se você sequestrar um homem e o vender será
morto (Ahh! Não conta o final da novela...);
Quando, em uma contenda entre dois homens, um dos dois ferir o outro
com uma pedra ou com o punho, sem matá-lo, mas o obrigar a ficar de cama aquele
que feriu não será punido, se o outro se levantar e puder passear fora com seu
bastão. Mas indenizá-lo-á pelo tempo que perdeu e os remédios que gastou.
•
Brigou? Feriu? Vai ter que indenizar os dias
parados! (será que vale para o futebol?)
Se um homem ferir seu escravo ou sua escrava com um bastão, de modo que
ele morra sob sua mão, será punido. Se o escravo, porém, sobreviver um dia ou
dois, não será punido, porque ele é propriedade do seu senhor.
•
Se matarem seu escravo você pode matá-lo. Se o
escravo sobreviver por pelo menos dois dias, o dono na pode assassinar o
assassino, porque o escravo é seu (Hã! Não entendi! Repete!);
Repetindo: Se matarem seu escravo você pode matá-lo. Se o escravo
sobreviver por pelo menos dois dias, o dono na pode assassinar o assassino,
porque o escravo é seu.
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(Ah! Entendi. Não há explicação porque é uma
palavra sagrada);
Bem, acho que dá muito trabalho ter escravos. Prefiro a lógica
capitalista de pagar menos pelo trabalho do que ele realmente vale.
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